sexta-feira, 8 de julho de 2011

Trabalho de Língua Portuguesa (Linguagem: Oralidade e Escrita)

Trabalho de Educação Infantil (Maquete de uma instituição de educação infantil)

Esta maquete mostra como seria uma creche modelo para a educação infantil.


Trabalho da Disciplina Seminário de Orientação (Resumo de Projetos dos Acadêmicos)

Relatório do Estágio Curricular de Gestão III Considerações Finais Acadêmica: Karlene Maurina

Concluo que ao gestor ou diretor da escola, cabe planejar, coordenar, controlar e avaliar os processos e atividades que se desenvolvem na escola, verificando os resultados alcançados. Para tanto, é necessário ter a habilidade de integrar e motivar toda a equipe para garantir o êxito de tais processos. Realizar este estágio de gestão escolar é uma boa oportunidade, para nos futuros pedagogos, é sempre muito prazeroso observar e aprender com a observação. É através do estágio que temos contato com a nossa futura realidade. É muito importante poder vivenciar e observar o dia a dia da instituição, visto que neste estágio focalizando a parte administrativa. Administrar uma instituição escolar não é tarefa fácil, pois se devem levar em consideração todos os aspectos sejam eles físicos ou sociais. Com a observação na administração escolar pude vivenciar, me aproximar da realidade e problematizar alguns aspectos da profissão seja como docente, seja como gestor, assim contribuindo para a minha futura profissão. É necessário, conceber o diretor da instituição escolar como um líder cooperativo, que consegue aglutinar os desejos e expectativas da comunidade escolar e articula a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um projeto comum. Passa a ser o dirigente que tem uma visão de conjunto e uma atuação que agrega a escola em seus aspectos pedagógicos, financeiros e culturais, não se limitando apenas a questões administrativas. Em razão disso, a escolha do diretor requer muita responsabilidade da comunidade escolar (LIBÂNEO, 2003). Concluo então que a equipe gestora deve ser democrática em suas ações, opinar e propor medidas que visem ao aprimoramento dos trabalhos escolares, ao sucesso de sua instituição, além de exercer sua liderança administrativa e pedagógica, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola. A instituição a qual realizamos o estágio deve repensar o modo que tratam a gestão hoje, devem partir do principio de que ser gestor é ser um líder, o qual deve dar suporte para os demais funcionários, seja para resolver problemas ou para realizar projetos.

Trabalho da Disciplina Organização da Educação Brasileira e Legislação (agenda educação)

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA


DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E LEGISLAÇÃO II
PROFESSORA: SANDRA LUZIA WROBEL STRAUB
SEMESTRE: V/ 2011/1
ALUNOS (AS):

ANA LÚCIA DE ALMEIDA
DENNIS LIÑARES
RENATA APARECIDA SILVA DOS SANTOS



AGENDA: EDUCAÇÃO BRASILEIRA
INDISCIPLINA ESCOLAR





SINOP-MT
2011
1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA


O presente trabalho parte de uma pesquisa realizada na “Escola Municipal de Educação Básica Narizinho” situada na cidade de “Pão de Açúcar”, no estado da “Confeitaria”, na qual nós Gestores constatamos que uma das problemáticas que tem tornado a convivência de pais, professores e alunos mais difícil é a Indisciplina escolar.
Essa situação problema enfrentada por essa escola e pela grande maioria, nos chamou a atenção e entendemos que seria pertinente uma discussão a cerca desse assunto o que nos possibilitaria realizar algumas sugestões de propostas para a amenização da indisciplina dos alunos na escola.
A apresentação dessas sugestões será feita no Seminário da disciplina de Organização da Educação II intitulado AGENDA: Educação Brasileira e ainda contará com a participação da coordenadora da escola entrevistada que enriquecerá ainda mais a discussão.



















2. OBJETIVOS/ METAS

· Propor atividades que colaborem para o desenvolvimento dos alunos a fim de diminuir/ sanar a indisciplina escolar possibilitando uma vivência mais fraterna no ambiente da escola;
· Desenvolver atividades no período do intervalo que visem disciplinar os alunos tais como: jogos de raciocínio, pois estes exigem maior concentração dos alunos, atividades esportivas e atividades com música;
· Desenvolver atividades extra-escolares que contribuam para o desenvolvimento das capacidades físicas e intelectuais dos alunos.












3. DISCUSSÃO TEÓRICA


A indisciplina é um dos principais fatores que geram dificuldades e/ou conflitos no âmbito escolar e ultimamente esse tem sido um dos problemas que mais tem se agravado e tanto instituições públicas quanto privadas têm enfrentado.
Tanto a escola quanto a sociedade e as relações sociais tem passado por grandes mudanças e isso é um fato que os professores tem tido problemas em lidar, pois, antigamente o professor era visto como uma figura que impunha respeito, o que hoje em dia tem diminuído.
Isto significa que devido à escola ter se tornado mais libertadora alguns valores foram se perdendo com o tempo, embora ainda seja uma grande transmissora de valores e assim o que tem ocorrido é uma confusão entre liberdade e responsabilidade. No entanto, não podemos somente culpar a escola por essa situação, pois, há uma série de fatores que contribuem para o aumento da indisciplina na escola. O que não justifica a falta de limites dos alunos. Nesse sentido La Taille (1996, p.9) analisa que as

(...) crianças precisam sim aderir a regras e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os ‘limites’ implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não poderia ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, e a sociedade como um todo.

Ou seja, a vida em sociedade requer o cumprimento e a criação de normas e regras que norteiam as relações e isso se estende ao ambiente escolar também. Nesse sentido, a indisciplina escolar é uma forma de rebeldia para com as regras da sociedade ou uma forma de chamar a atenção do professor e até mesmo da família para um problema que o aluno está passando. Sendo assim, é importante que a família e o professor se atentem ao comportamento da criança e questionem “O que o aluno poderia estar tentando dizer ao professor com os constantes atos de indisciplina?” (FRANCO, 1986, p.50). Pois, Segundo Rosenberg, (1986, p.50) “é preciso saber ouvir e compreender a mensagem que se esconde por trás do comportamento manifesto como indisciplina”.
É importante entendermos o que de fato significa o termo indisciplina, conforme Ferreira (1986, p.595) o termo indisciplina pode ser definido como “procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência; desordem; rebelião”. No entanto, não podemos considerar a indisciplina como mero problema de comportamento, necessitamos entender a indisciplina num contexto mais amplo e que englobe os diversos fatores decorrentes dessa problemática. Nesse sentido (GARCIA, 1999, p. 102) nos coloca que a indisciplina.

De um lado, é possível situá-la no contexto das condutas dos alunos nas diversas atividades pedagógicas, seja dentro ou fora da sala de aula. Em complemento, deve-se considerar a indisciplina sob a dimensão dos processos de socialização e relacionamentos que os alunos exercem na escola, na relação com seus pares e com os profissionais da educação, no contexto do espaço escolar – com suas atividades pedagógicas, patrimônio, ambiente, etc. Finalmente, é preciso pensar a indisciplina no contexto do desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Sob esta perspectiva, define-se indisciplina como a incongruência entre os critérios e expectativas assumidos pela escola (que supostamente refletem o pensamento da comunidade escolar) em termos de comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo, e aquilo que demonstram os estudantes.

Como se pode observar o autor traz uma abordagem diferente sobre a problemática da indisciplina escolar, tendo em vista que existem múltiplos fatores que podem desencadeá-la, o que contrapõe a idéia tradicionalista de que a indisciplina é de exclusiva responsabilidade do aluno.
Os fatores que geralmente levam o aluno a indisciplina escolar são de natureza externa e interna. Esse mau comportamento do aluno muitas vezes é reflexo das relações familiares e do seu meio social, porém, não podemos considerar esse aspecto como única causa do problema. Por isso faz-se necessário que possamos observar quais outros fatores podem estar influenciando o ato indisciplinar do aluno. Por exemplo, a influência de meios de comunicação de massa, carências sociais, excesso de proteção dos pais, desinteresse em sala de aula e outros.
Existe uma multiplicidade de fatores que podem gerar a indisciplina. Porém, é possível amenizar essa situação nos ambientes escolares. A seguir apresentamos algumas alternativas de como podemos colaborar para a solução dessa problemática no âmbito escolar.








4. PROPOSTA(S) DE TRABALHO

Sabemos que não há como propor uma alternativa que elimine os atos indisciplinares dos alunos, porém, podemos dar caminhos para que esse problema seja amenizado. Nesse sentido sugerimos que:
· Criar um projeto que envolva pais e professores. Dentro dessa perspectiva poderiam ser realizadas reuniões (como se fosse uma terapia para esses indivíduos) de modo que fossem discutidos os problemas que surgem a partir da indisciplina e quais levam os alunos a se tornarem indisciplinados, o que contribuiria para a aproximação da família para com a escola. Essa experiência possibilitaria ainda aos professores conhecerem seus alunos com mais profundidade.
· Outra alternativa, que tem ajudado e tem colaborado para amenizar atos indisciplinas e até mesmo de agressividade em várias escolas tem sido o recreio dirigido. Recreio dirigido significa direcionar atividades lúdicas e esportivas durante o intervalo após a merenda. Dentro desse espaço de tempo podem ser desenvolvidas atividades esportivas e jogos de raciocínio/ concentração (xadrez, dama, queimada, futebol entre outras) e atividades lúdicas (com música).
· O governo federal criou o Programa Mais Educação pela Portaria Interministerial nº 17/2007, o qual visa oferecer atividades educativas que colaborem para o desenvolvimento da educação no país. A escola em questão já possui o programa, portanto, deve haver uma discussão para identificar as reais necessidades dos alunos e desenvolver um cronograma de atividades em conjunto com a comunidade escolar de modo que supra as dificuldades que dentro de sala não são sanadas. Esse programa pode ter um papel fundamental para amenizar a indisciplina escolar, pois, pode oferecer oficinas de esportes e cultura (atletismo, xadrez, dança, pintura entre outras) e oficinas de letramento (reforço de matemática e de língua portuguesa). É importante que seja observada a realidade em que a escola está inserida, pois, essas oficinas são espaços de construção de conhecimentos.
Conforme as sugestões acima, se percebem que nenhuma delas vai acabar com as situações de indisciplina escolar, porém, estas ajudarão em muito a amenizar a indisciplina na escola. Nesse sentido Vasconcelos (1997, pg. 238) nos coloca “que para mudar a realidade, é preciso fazer uma opção muito clara; no entanto para não mudar não é preciso fazer opção”. Ou seja, contribuir para que a indisciplina escolar seja eliminada depende de todos que compõe a comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, Aurélio B. H. Dicionário Aurélio. R.J.: Ed. Nova Fronteira, 1986.

FRANCO, Luis A. C. A Disciplina na Escola. In: Problemas de educação escolar. São Paulo: CENAFOR, 1986.

GARCIA, J. Indisciplina na escola. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 95, p. 101-108, jan./abr. 1999.

LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In.: AQUINO. Julio Groppa (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

Programa Mais Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12372&option=com_content&view=article. Acesso em : 01/07/2011.

ROSENBERG, L. Disciplina e democracia. In: FRANCO, Luis A.C. A Disciplina na Escola. In: Problemas de educação escolar. São Paulo: CENAFOR, 1986.

VASCONCELLOS, Celso S. Os desafios da indisciplina em sala e na escola. In: Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7.ed. São Paulo: Libertad, 1997.