sexta-feira, 8 de julho de 2011

Trabalho de Língua Portuguesa (Linguagem: Oralidade e Escrita)

Trabalho de Educação Infantil (Maquete de uma instituição de educação infantil)

Esta maquete mostra como seria uma creche modelo para a educação infantil.


Trabalho da Disciplina Seminário de Orientação (Resumo de Projetos dos Acadêmicos)

Relatório do Estágio Curricular de Gestão III Considerações Finais Acadêmica: Karlene Maurina

Concluo que ao gestor ou diretor da escola, cabe planejar, coordenar, controlar e avaliar os processos e atividades que se desenvolvem na escola, verificando os resultados alcançados. Para tanto, é necessário ter a habilidade de integrar e motivar toda a equipe para garantir o êxito de tais processos. Realizar este estágio de gestão escolar é uma boa oportunidade, para nos futuros pedagogos, é sempre muito prazeroso observar e aprender com a observação. É através do estágio que temos contato com a nossa futura realidade. É muito importante poder vivenciar e observar o dia a dia da instituição, visto que neste estágio focalizando a parte administrativa. Administrar uma instituição escolar não é tarefa fácil, pois se devem levar em consideração todos os aspectos sejam eles físicos ou sociais. Com a observação na administração escolar pude vivenciar, me aproximar da realidade e problematizar alguns aspectos da profissão seja como docente, seja como gestor, assim contribuindo para a minha futura profissão. É necessário, conceber o diretor da instituição escolar como um líder cooperativo, que consegue aglutinar os desejos e expectativas da comunidade escolar e articula a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um projeto comum. Passa a ser o dirigente que tem uma visão de conjunto e uma atuação que agrega a escola em seus aspectos pedagógicos, financeiros e culturais, não se limitando apenas a questões administrativas. Em razão disso, a escolha do diretor requer muita responsabilidade da comunidade escolar (LIBÂNEO, 2003). Concluo então que a equipe gestora deve ser democrática em suas ações, opinar e propor medidas que visem ao aprimoramento dos trabalhos escolares, ao sucesso de sua instituição, além de exercer sua liderança administrativa e pedagógica, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola. A instituição a qual realizamos o estágio deve repensar o modo que tratam a gestão hoje, devem partir do principio de que ser gestor é ser um líder, o qual deve dar suporte para os demais funcionários, seja para resolver problemas ou para realizar projetos.

Trabalho da Disciplina Organização da Educação Brasileira e Legislação (agenda educação)

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA


DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E LEGISLAÇÃO II
PROFESSORA: SANDRA LUZIA WROBEL STRAUB
SEMESTRE: V/ 2011/1
ALUNOS (AS):

ANA LÚCIA DE ALMEIDA
DENNIS LIÑARES
RENATA APARECIDA SILVA DOS SANTOS



AGENDA: EDUCAÇÃO BRASILEIRA
INDISCIPLINA ESCOLAR





SINOP-MT
2011
1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA


O presente trabalho parte de uma pesquisa realizada na “Escola Municipal de Educação Básica Narizinho” situada na cidade de “Pão de Açúcar”, no estado da “Confeitaria”, na qual nós Gestores constatamos que uma das problemáticas que tem tornado a convivência de pais, professores e alunos mais difícil é a Indisciplina escolar.
Essa situação problema enfrentada por essa escola e pela grande maioria, nos chamou a atenção e entendemos que seria pertinente uma discussão a cerca desse assunto o que nos possibilitaria realizar algumas sugestões de propostas para a amenização da indisciplina dos alunos na escola.
A apresentação dessas sugestões será feita no Seminário da disciplina de Organização da Educação II intitulado AGENDA: Educação Brasileira e ainda contará com a participação da coordenadora da escola entrevistada que enriquecerá ainda mais a discussão.



















2. OBJETIVOS/ METAS

· Propor atividades que colaborem para o desenvolvimento dos alunos a fim de diminuir/ sanar a indisciplina escolar possibilitando uma vivência mais fraterna no ambiente da escola;
· Desenvolver atividades no período do intervalo que visem disciplinar os alunos tais como: jogos de raciocínio, pois estes exigem maior concentração dos alunos, atividades esportivas e atividades com música;
· Desenvolver atividades extra-escolares que contribuam para o desenvolvimento das capacidades físicas e intelectuais dos alunos.












3. DISCUSSÃO TEÓRICA


A indisciplina é um dos principais fatores que geram dificuldades e/ou conflitos no âmbito escolar e ultimamente esse tem sido um dos problemas que mais tem se agravado e tanto instituições públicas quanto privadas têm enfrentado.
Tanto a escola quanto a sociedade e as relações sociais tem passado por grandes mudanças e isso é um fato que os professores tem tido problemas em lidar, pois, antigamente o professor era visto como uma figura que impunha respeito, o que hoje em dia tem diminuído.
Isto significa que devido à escola ter se tornado mais libertadora alguns valores foram se perdendo com o tempo, embora ainda seja uma grande transmissora de valores e assim o que tem ocorrido é uma confusão entre liberdade e responsabilidade. No entanto, não podemos somente culpar a escola por essa situação, pois, há uma série de fatores que contribuem para o aumento da indisciplina na escola. O que não justifica a falta de limites dos alunos. Nesse sentido La Taille (1996, p.9) analisa que as

(...) crianças precisam sim aderir a regras e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os ‘limites’ implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não poderia ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, e a sociedade como um todo.

Ou seja, a vida em sociedade requer o cumprimento e a criação de normas e regras que norteiam as relações e isso se estende ao ambiente escolar também. Nesse sentido, a indisciplina escolar é uma forma de rebeldia para com as regras da sociedade ou uma forma de chamar a atenção do professor e até mesmo da família para um problema que o aluno está passando. Sendo assim, é importante que a família e o professor se atentem ao comportamento da criança e questionem “O que o aluno poderia estar tentando dizer ao professor com os constantes atos de indisciplina?” (FRANCO, 1986, p.50). Pois, Segundo Rosenberg, (1986, p.50) “é preciso saber ouvir e compreender a mensagem que se esconde por trás do comportamento manifesto como indisciplina”.
É importante entendermos o que de fato significa o termo indisciplina, conforme Ferreira (1986, p.595) o termo indisciplina pode ser definido como “procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência; desordem; rebelião”. No entanto, não podemos considerar a indisciplina como mero problema de comportamento, necessitamos entender a indisciplina num contexto mais amplo e que englobe os diversos fatores decorrentes dessa problemática. Nesse sentido (GARCIA, 1999, p. 102) nos coloca que a indisciplina.

De um lado, é possível situá-la no contexto das condutas dos alunos nas diversas atividades pedagógicas, seja dentro ou fora da sala de aula. Em complemento, deve-se considerar a indisciplina sob a dimensão dos processos de socialização e relacionamentos que os alunos exercem na escola, na relação com seus pares e com os profissionais da educação, no contexto do espaço escolar – com suas atividades pedagógicas, patrimônio, ambiente, etc. Finalmente, é preciso pensar a indisciplina no contexto do desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Sob esta perspectiva, define-se indisciplina como a incongruência entre os critérios e expectativas assumidos pela escola (que supostamente refletem o pensamento da comunidade escolar) em termos de comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo, e aquilo que demonstram os estudantes.

Como se pode observar o autor traz uma abordagem diferente sobre a problemática da indisciplina escolar, tendo em vista que existem múltiplos fatores que podem desencadeá-la, o que contrapõe a idéia tradicionalista de que a indisciplina é de exclusiva responsabilidade do aluno.
Os fatores que geralmente levam o aluno a indisciplina escolar são de natureza externa e interna. Esse mau comportamento do aluno muitas vezes é reflexo das relações familiares e do seu meio social, porém, não podemos considerar esse aspecto como única causa do problema. Por isso faz-se necessário que possamos observar quais outros fatores podem estar influenciando o ato indisciplinar do aluno. Por exemplo, a influência de meios de comunicação de massa, carências sociais, excesso de proteção dos pais, desinteresse em sala de aula e outros.
Existe uma multiplicidade de fatores que podem gerar a indisciplina. Porém, é possível amenizar essa situação nos ambientes escolares. A seguir apresentamos algumas alternativas de como podemos colaborar para a solução dessa problemática no âmbito escolar.








4. PROPOSTA(S) DE TRABALHO

Sabemos que não há como propor uma alternativa que elimine os atos indisciplinares dos alunos, porém, podemos dar caminhos para que esse problema seja amenizado. Nesse sentido sugerimos que:
· Criar um projeto que envolva pais e professores. Dentro dessa perspectiva poderiam ser realizadas reuniões (como se fosse uma terapia para esses indivíduos) de modo que fossem discutidos os problemas que surgem a partir da indisciplina e quais levam os alunos a se tornarem indisciplinados, o que contribuiria para a aproximação da família para com a escola. Essa experiência possibilitaria ainda aos professores conhecerem seus alunos com mais profundidade.
· Outra alternativa, que tem ajudado e tem colaborado para amenizar atos indisciplinas e até mesmo de agressividade em várias escolas tem sido o recreio dirigido. Recreio dirigido significa direcionar atividades lúdicas e esportivas durante o intervalo após a merenda. Dentro desse espaço de tempo podem ser desenvolvidas atividades esportivas e jogos de raciocínio/ concentração (xadrez, dama, queimada, futebol entre outras) e atividades lúdicas (com música).
· O governo federal criou o Programa Mais Educação pela Portaria Interministerial nº 17/2007, o qual visa oferecer atividades educativas que colaborem para o desenvolvimento da educação no país. A escola em questão já possui o programa, portanto, deve haver uma discussão para identificar as reais necessidades dos alunos e desenvolver um cronograma de atividades em conjunto com a comunidade escolar de modo que supra as dificuldades que dentro de sala não são sanadas. Esse programa pode ter um papel fundamental para amenizar a indisciplina escolar, pois, pode oferecer oficinas de esportes e cultura (atletismo, xadrez, dança, pintura entre outras) e oficinas de letramento (reforço de matemática e de língua portuguesa). É importante que seja observada a realidade em que a escola está inserida, pois, essas oficinas são espaços de construção de conhecimentos.
Conforme as sugestões acima, se percebem que nenhuma delas vai acabar com as situações de indisciplina escolar, porém, estas ajudarão em muito a amenizar a indisciplina na escola. Nesse sentido Vasconcelos (1997, pg. 238) nos coloca “que para mudar a realidade, é preciso fazer uma opção muito clara; no entanto para não mudar não é preciso fazer opção”. Ou seja, contribuir para que a indisciplina escolar seja eliminada depende de todos que compõe a comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, Aurélio B. H. Dicionário Aurélio. R.J.: Ed. Nova Fronteira, 1986.

FRANCO, Luis A. C. A Disciplina na Escola. In: Problemas de educação escolar. São Paulo: CENAFOR, 1986.

GARCIA, J. Indisciplina na escola. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 95, p. 101-108, jan./abr. 1999.

LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In.: AQUINO. Julio Groppa (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

Programa Mais Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12372&option=com_content&view=article. Acesso em : 01/07/2011.

ROSENBERG, L. Disciplina e democracia. In: FRANCO, Luis A.C. A Disciplina na Escola. In: Problemas de educação escolar. São Paulo: CENAFOR, 1986.

VASCONCELLOS, Celso S. Os desafios da indisciplina em sala e na escola. In: Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7.ed. São Paulo: Libertad, 1997.

Trabalhos sobre PCNs de Matemática

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Trabalho da Disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (Plano de Aula)

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA

PLANO DE AULA
Dados de identificação
Escola Municipal de Educação Básica Prof. Jurandir Liberino de Mesquita
Professora regente: Tatiana
SÉRIE/ANO: 4° A
Titulo/temática: Jornal (Charge.)
Tempo de desenvolvimento: 2 horas (das 7:00 as 9:00 hs) Turno: matutino
Componentes: Cilveli Luiz Ferreira, Edna da Silva, Ivone Borges Brito, Maria Lucia T. Brito, Mercina Barbosa dos Santos
Objetivo Geral: Desenvolver a leitura e a interpretação de texto a partir de gênero textual charge.
Objetivos específicos:
* Conhecer a estrutura de um jornal.
* Promover a leitura crítica do aluno e maior proximidade com o jornal. Utilizando-se de uma charge.
*Incentivar a reflexão, comparação de diferentes gêneros textuais do jornal.
Formas de mediação: Recepção da turma e a apresentação das acadêmicas. Fazer uma dinâmica para que os alunos se apresentem. Logo após apresentar a nossa proposta de trabalho, utilizando o jornal impresso, fazendo questionamento como:
Vocês conhecem jornal impresso?
Alguém já leu esse tipo de jornal?
Quem de vocês tem jornal impresso em casa?
Em seguida far-se-á distribuição de um jornal cada aluno. Apresentando-lhe a estrutura do jornal instigando a curiosidade do aluno para diferentes sessões do jornal. Na seqüência será trabalhado o gênero textual charge/propaganda. Com a explicação das acadêmicas para os alunos.
ATIVIDADES
1- Apresentar a charges do jornal e escrever um pequeno texto sobre ela.
2- No segundo momento recortar e colar no caderno a charge e identificar os seguintes elementos:
A) Que assunto trata a charge?
B) È uma propaganda? Ou uma notícia?
C) A propaganda é sobre o quê?
D) Em qual ambiente os participantes envolvidos na charge estavam?
E) Quem são os participantes envolvidos?
3- Após a realização das atividades os alunos farão a socialização dos textos escritos sobre a charge.
TÉCNICAS e RECURSOS
- Atividades escritas e orais.
- As atividades serão impressas para os alunos.
- Jornal impresso.
PROPOSTA AVALIATIVA
Far-se á avaliação por meio da participação dos alunos observando a interação e a cooperação nas atividades desenvolvidas.
REFERÊNCIAS
FOLHA DO ESTADO. Ano XVI –n° 5278, 17 de novembro de 2010.
LONZZA, Carmen. Escritos sobre jornal e educação: olhares de longe e de perto. São Paulo: Global, 2009.
MORAES, Ismael. Blog Leitura Favre. (internet) disponível em http://www.esmaelmoraes.com.br/wp-content/uploads/2010/07/carge200710. Ipg. Acesso em 17/06/2011.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA-SINOP PLANO DE AULA DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO



Tema Operações Básicas da Matemática: Adição e Subtração


Cidade: Santa Carmem


Escola: Escola Municipal SelvinoDamianPreve


Dia: 01/07/2011 Sexta-Feira


Turma: 1ª Fase do 2º Ciclo 4º Ano “B” Turno:Vespertino


Tempo de duração da aula: Duas horas Horário:13hrsàs 15hrs


Prof. Regente (Santa Carmem): Rosemari


Acadêmicas: KarleneMaurina;KatianeBettoni; Rosana Vicente da Costa.



Cidade: Sorriso


Escola: Escola Municipal Rui Barbosa


Dia: 04/07/2011 Segunda-Feira


Turma: 1ª Fase do 2º Ciclo 6º Ano “B” Turno:Vespertino


Tempo de duração da aula: Uma hora Horário:15hrs às 16hrs


Prof. Regente (Sorriso):Diony Paula Pires Pereira


Acadêmicas: Adriana Rossi; Debora Antunes Ferreira



OBJETIVO: Aprimorar os conceitos matemáticos de adição e subtração com os alunos do 4º ano, com a utilização do software educativo TuxMath e outros sites de jogos educativos.



JUSTIFICATIVA: As operações básicas adição e subtração, assim como a matemática em si costumam ser alvo de medo ou de dificuldades desde as séries iniciais, desta forma optamos por esta disciplina, para trazer o lúdico como forma de materializar os conhecimentos inicialmente citados e também aproximar os alunos com esta disciplina que muitas vezes é citada como ‘ciência perfeita para mentes brilhantes’.



METODOLOGIA: A aula será no período vespertino. Em Santa Carmem será das 13h00minàs 15h00min. Em Sorriso será 15h00min às 17h00min. Inicialmente chegaremos à sala de aula e explicaremos para os educandos quem somos e o que iremos realizar. Após esta apresentação vamos juntamente com os mesmos realizar a dinâmica do Conhecimento, cujo objetivo é fazer com que eles interajam e conheçam uns aos outros, e que nós possamos conhecê-los melhor. Desenvolvimento da dinâmica: os educandos ficarão em duplas e irão fazer algumas perguntas, exemplo: Como é seu nome? O que você mais gosta em você? O que você acha que os outros mais gostam em você? O que mais gosta em uma amizade? O que você mais gosta num grupo? O que você vai querer ser quando crescer? Terminando as perguntas iremos pedir para que cada dupla se apresente, de modo que cada educando devera apresentar o colega que entrevistou.


Posteriormente levaremos os educandos para o laboratório de informática, lá iremos pedir que os mesmos liguem os computadores, já com todos os computadores ligados iniciaremos a aula, explicando o objetivo do Software Educacional TuxMath e como ele funciona. O software TuxMath e os sites trabalham com adição e subtração.


Após a realização desta atividade vamos passar alguns sites com jogos educativos explicar que nossa intenção é trabalhar com o lúdico de forma a materializar as aprendizagens nas operações básicas de matemática: adição e subtração.



AVALIAÇÃO: A AVALIAÇÃO SERA REALIZADA A ARTIR DA PARTICIPAÇÃO DO EDUCANDOS E DO CUMPRIMENTO DOS CÁLCULOS MENTAIS NO SOFTWARE TUXMATH


E NOS DEMAIS SITES EDUCATIVOS.



UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA


LAURETE MARIA DE SOUZA
LENIR GUESDES
ROSANE MARLENE WEBER
SOELI BATISTA DA SILVA



TV E DVD EM SALA DE AULA









SINOP-MT
2011/01LAURETE MARIA DE SOUZA
LENIR GUEDES
ROSANE MARLENE WEBER
SOELI BATISTA DA SILVA








TV E DVD EM SALA DE AULA


Trabalho e Relatório apresentado à disciplina de Tecnologia do curso de Pedagogia, Campus Universitário de Sinop – Universidade do Estado de Mato Grosso, sob a orientação do profª. Sandra Luzia Wrobel Straub.





SINOP-MT
2011/01
PLANEJAMENTO


Escola: EMEB Ana Cristina de Sena
Professor (a) regente: Elton Sales
Turma: 3º Ano Turno: Matutino
Tempo de desenvolvimento da proposta: 4 Horas
Proponentes: Laurete Maria de Souza
Lenir Guedes
Rosane Marlene Weber
Soeli Batista da Silva

Tema: Festa Junina
Objetivo: Desenvolver a oralidade e a escrita com as crianças do 3º ano utilizando-se da TV e DVD a partir do tema festa Junina.
Forma de mediação: Daremos inicio com nossa apresentação, em seguida faremos uma dinâmica com as músicas “para entrar na casa do Zé”, para isso estaremos organizando os alunos em circulo. Daremos seqüência à aula instigando as crianças sobre a festa junina: quem já foi ou participou da festa Junina? Como é o vestuário? Que bebidas e comidas têm? O que vocês mais gostam na festa Junina? Após as perguntas, faremos a apresentação do vídeo Dança da Quadrilha. Os alunos receberão uma copia da letra da música Capelinha de Melão que será feita a leitura compartilhada. Em seguida farse-a cantar-se a música com a turma. Serão também desenvolvidas atividades como: acróstico com a palavra pipoca, caça-palavras e desenho sobre o tema, cruzadinha e qual é o diferente. Após o intervalo faremos bandeirinhas com as crianças utilizando como materiais, revistas, jornais, colam e tesoura para enfeitar a sala e dançar a quadrilha.
Recursos humanos: Acadêmicas, alunos, professor.
Recursos materiais: Xerox, TV, DVD, pincel para quadro branco, apagador, lápis de cor, lápis, borracha, caderno, quadro, cola, tesoura, revistas velhas.
Avaliação: Observar a partir da participação, o desenvolvimento e envolvimento dos alunos nas atividades que foram propostas.

REFERENCIAL TEÓRICO


O hábito de ver televisão faz parte da cultura atual. Na maioria dos lares a TV está presente, e por ser um meio de comunicação, tão popular acaba interferindo no modo de pensar e agir das pessoas e principalmente das crianças. Nas palavras de Silva, (2009, p. 155).
Tida como um dos importantes agentes socializadores, presenciamos a televisão tornar-se tema recorrente nas brincadeiras que as crianças realizam. Onde quer que as brincadeiras aconteçam, as crianças imitam muitas vezes os heróis de desenhos animados; usam com bastante familiaridade jargões, expressões de personagens da TV, especialmente dos programas infantis; dedicam sempre um espaço para a TV nos horários de bate-papo.

Podemos perceber que a televisão passou a ser um eletrodoméstico indispensável na casa da população seja ela rica ou pobre, a criança passa muito mais tempo com os seus heróis da TV do que com os pais ou professores. Vendo que a TV se faz presente diariamente na vida das pessoas, e principalmente das crianças, a escola deveria utilizár esta ferramenta da melhor forma possivel, fazendo dela sua aliada na sala de aula, e com isso trabalhar o lado bom da televisão com essas crianças. Referente a criança SILVIA discorre que
Em outra pespectiva, a criança é como um aprendiz cultural imerso na experiencia do aprendizado da vida, na qual a comunicação de massa é parte, mas apenas parte, das influencias culturais. Em outros termos, falar de crianças é falar de sujeitos detrminados historicamente, produtores de cultura, seres de relações que estalecem na familia e nos varios grupos sociais. (2009, P, 159

A TV tem uma relação de grande importância com a Educação para desenvolver um planejamento ou uma pratica que seja, onde podemos selecionar bons programas ou até mesmo filmes que podem ser desenvolvidos em sala de aula partir de um tema.

‘Imagem é tudo”- esse é o conselho que ouvimos todos os dias: é preciso não apenas ser, mas parecer ser”; se não pudermos ser, que nos esforcemos parecer, e isto é poder bastar, porque cultivar imagem, mostra-se como tremendamente produtivo (FISCHER, 2006;p.28)

A televisão pode ser uma ferramenta acadêmica e docente muito útil, e tem sido usada em salas de aula com finalidades de ensino aprendizagem. Os programas de televisão são usados para ajudar crianças em várias atividades, e são usadas em conjunto com outros materiais de ensinamento, para dar uma proximidade mais abrangente aos métodos de aprendizado.



Eleger a TV como material de estudo na educação tem também este sentido, de ir além, além nossas cotidianas e mínimas ações sobre as imagens, mas sempre respeitando-as, partindo delas, a fim de dinamizar e multiplicar o vivido [...] (Idem;p. 53)
Para trabalhar as mídias na escola é preciso ter um bom conhecimento sobe ela e estar preparados para qualquer eventualidade que possa pegar um professor de surpresa, em relação aos conhecimentos dos alunos sobre o tema. Cada vez mais a TV tem sido utilizada pelas famílias brasileiras, em que se identifica e constroem significados por meio dela como educadora, de acordo com a autora da obra Televisão e Educação: fruir e pensar a TV, Rosa Maria Bueno Fischer:

“[...] ‘dispositivo pedagógico da mídia’. Fundamentada, sobretudo em Michel Foucault, tento mostra
r de que modo a mídia participa da constituição de sujeitos e subjetividades, na medida que produz imagens, significações, enfim saberes que de alguma forma se dirigem a “educação” das pessoas, propondo-lhes modos de ser e estar na cultura”(2006; p. 07).

A autora também não traz um receituário de como utilizar esse tipo de mídia na escola, apenas atenta para pensar a televisão como apoio das teorias contemporâneas da subjetividade e da cultura. O que interessa a ela é imaginar “possibilidades concretas de análise que dêem conta da TV simultaneamente como linguagem e como fato social” (p.17). O estudo das mídias especialmente a TV, tem importância social e política, pois já faz parte da identidade cultural do nosso país, pois, ”[...] esse meio de comunicação que se tornou para nós, especialmente para nós, brasileiros, absolutamente imprescindível, em termos de lazer e informação.”(FISCHER;2006, p.51-52 grifo do autor).
A TV e Vídeo não precisam ser apenas materiais de apoio as aulas, e possível trabalhar com os alunos utilizando de forma educativa essas tecnologias as quais podem dar uma nova expectativa as aulas. As pessoas têm vivido esse mundo das mídias, como um modo de ser e um espaço de cultura.

Chamo a atenção para o fato de que a presença da TV na vida cotidiana tem importantes repercussões nas praticas escolares na medida em que crianças, jovens e adultos de todas as camadas sociais aprendem modos de ser e estar no mundo também nesse espaço de cultura. Trata-se de modos de existência, que como escreve Arlindo Machado não apenas refletem o que ocorre na sociedade, mas se constituem eles mesmos como modos de vida produzidos no espaço especifico da TV e da mídia de um modo geral. (FISCHER; 2006; p. 18-19)

A escola precisa ter a sensibilidade de observar os acontecimentos em meio às tecnologias, aqui especialmente a TV, apesar de muitas vezes sermos influenciados por ela, existem formas de trabalhá-la usando a reflexão sobre pontos positivos e negativos que apresenta em seus programas, comercial entre outros.
RELATÓRIO


O presente relatório de estágio de regência foi realizado na Escola Municipal Ana Cristina de Sena, com a turma do 3º Ano do ensino fundamental, que é desenvolvido para oportunizar mais um espaço de aproximação e interação do acadêmico com a realidade educacional, onde a prática deve envolver de forma integral o conteúdo, sempre respeitando o conhecimento prévio do aluno.
Para planejar a aula, consideramos o planejamento do professor regente da turma, sendo o tema em questão a tradicional festa junina, onde planejamos atividades que facilitassem a compreensão dos hábitos alimentares, dos modos de vestir e um vídeo da dança da quadrilha. Primeiramente nos apresentamos, e em seguida pedimos para que os alunos posicionassem as carteiras em circulo de maneira que as atividades pudessem ser realizadas com a participação de todos, cantamos uma musica para interagir e descontrair o ambiente. Em seguida falamos sobre o nosso objetivo de estarmos realizando essa atividade com eles, abordamos o tema festa junina que seria a aula a ser trabalhada com eles, questionamos os alunos sobre a festa junina, do conhecimento, se já haviam participado, das comidas típicas, sobre o vestuário. Foram realizadas varias atividades (ver ANEXO) como caça palavras, acróstico, músicas, dançamos quadrilha, confeccionamos bandeirinhas e foi servido pipoca, também tiramos fotos as quais estarão em slides na apresentação da aula prática. Usamos como recurso e metodologia aula dialógica e expositiva, a televisão e o DVD.
A televisão tem grande influencia na vida da criança, onde a mesma tem acesso à vida adulta, a criança é sujeito histórico, onde se relaciona com a família e em vários grupos sociais e é no brincar que ela manifesta sua linguagem do qual observamos como se relaciona com os produtos ofertados pela televisão. Apoiamos-nos em Silva que diz “a criança é apenas um aprendiz cultural imerso na experiência do aprendizado da vida, na qual a comunicação de massa é parte, mas apenas parte, das influencias culturais.” (1999, p, 129).
A televisão é uma realidade que está integrada, age sobre a sociedade, piorando ou melhorando a qualidade de vida, cabe as famílias e a todos os grupos a sua responsabilidade social.
Durante a aula pratica procuramos envolver e observar o interesse e participação dos alunos, sempre buscando o mais acanhado para que interagisse nas atividades propostas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Laurete Maria de Souza


O estagio foi um momento onde pude interagir o aprendizado teórico com a prática em sala de aula, onde acadêmico passa a compreender o papel de ensinar e o aluno buscando construir seu conhecimento. A aula transcorreu com tranqüilidade e participação efetiva dos alunos nas atividades propostas, onde todos estavam envolvidos para que a realização da aula prática se desenvolvesse com sucesso. Para que se tenha uma aprendizagem de qualidade, o conhecimento do educando deve ser respeitado e valorizado e isso me fez refletir sobre a ação e influência que o educador tem sobre os alunos, sendo ele o mediador na construção do processo de ensino aprendizagem, que para termos uma educação de qualidade e transformadora, a educação deve ter um profissional empenhado e compromissado com seu papel, tendo como objetivo o desenvolvimento integral do educando


Lenir Guedes


Esta prática além de ter sido dinâmica foi diferenciada, pois além de usarmos a TV e o DVD como uma ferramenta de ensino, o planejamento que propusemos foi muito bem elaborado e aplicado , as atividades eram coerentes e as crianças não tiveram dificuldades em desenvolve-las. Trabalhamos com uma Turma do 3° ano da Escola Ana Cristina de Sena, onde fomos bem recebidas, o professor ficou todos os momentos em sala nos observando e a participação das crianças foi unânime.
Para mim esta prática foi uma excelente experiência, ficou evidenciado que um docente com uma metodologia de ensino rica em tecnologia, propõem que o aluno possa produzir um bom conhecimento por meio da TV e DVD entre outros recursos tecnológicos, sendo necessário que o professor utilize estas ferramentas tecnologicas em sala de aula de maneira adequada e com um planejamento bem definido, com objetivos claros, pois sabemos que somente a tecnologia não muda uma a ação de aprendizagem e sim a forma como a mesma é utilizada. Desta mesma forma estas tecnologias precisam ser meios para a produção de aulas motivadoras, que ampliem a curiosidade, a pesquisa, a interação e que através do interesse seja produzido o conhecimento. “O apoio aos professores a escola no uso de tecnologias é considerado de fundamental importancia, como condição para que tenha desenvolvimento satisfatório no processo ensino-aprendizagem.”(STRAUB; 2009, p. 48)
No entanto e Educação em si, não proporciona ao Docente que ele fique atualizado com as tecnologias, mas o interesse e a vontade de mudar vêm diretamente do Educador, ele é quem deve querer esta mudança, esta reciclagem de ensino. Segundo Freire (1997; p. 9)”O processo de ensinar, que implica o educar e vice-versa, “envolve a paixão do conhecer”que nos insere em busca prazerosa, ainda que nada fácil.”
Concluo que o avanço tecnológico é muito rápido, mas para que este avanço chegue à sala de aula, o Educador não deve ser um sujeito passivo e sim estar preparado, sabendo relacionar Educação e Tecnologia, com atividades que possibilitem uma educação de qualidade e que não se perca a cultura.


Rosane Marlene Weber


Realizamos a prática em sala de aula na escola por nos escolhida Ana Cristina de Sena, na qual desenvolvemos o tema Festa junina utilizando a mídia TV E DVD. Desde o primeiro momento em que chagamos na escola me senti acolhida, os olhos dos pequenos sobre nos eram de curiosidade, mas também de boas vindas com o sorriso.
As quatro aulas em que permanecemos na regência na sala do 3º Ano foram de grande valia para mim, quando entro em sala como professora vivo experiências diversas, e algumas maravilhosas, principalmente porque faço o que escolhi para fazer e viver, a educação.
Notamos algumas crianças com dificuldades de aprendizagem, mas o período foi curto para conhecê-las melhor e ajudá-las no seu desenvolvimento, pois acredito através das leituras já feitas na universidade, que todos têm capacidades e cada um tem seu tempo, e precisa ser respeitado, mas também trabalhado de forma a alcançar o melhor desempenho do aluno.

O processo de ensinar, que implica o de educar e vice-versa envolve a “paixão de conhecer” que nos insere numa busca prazerosa, ainda que nada fácil. Por isso e que uma das razões da necessidade da ousadia de quem se quer fazer professora, educadora, é a disposição pela briga justa, lúcida em defesa dos seus direitos [...] (FREIRE; 1995 p 9).

Existem grandes desafios para serem vencidos na educação, e o período de práticas em sala de aula tem nos dado uma dimensão diferente sobre qual a importância do magistério para os futuros cidadãos e seu compromisso com os direitos e deveres propostos pela constituição.
Trabalhar coma TV em sala de aula pode ser muito interessante e produtivo, utilizando de metodologias e didáticas para chamar a atenção das crianças partindo do ponto de conhecimento que elas têm sobre o tema, em nossa prática não tivemos problemas, pois as crianças interagiram e participaram na roda de conversa sobre a origem da Festa Junina. O momento em que dançamos a quadrilha foi de bastante descontração e alegria, estavam empolgados em participar da dança.
No termino da aula recebemos calorosos abraços que me deixaram muito feliz e com a certeza de que existem muitas coisas que precisamos aprender para mudar. “A esperança faz parte da natureza humana. Seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabamento, primeiro, o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse predisposto a participar de um movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança.” (FREIRE; 1996 p. 73).
Concluo deixando um pouco da experiência que tivemos com a utilização da mídia utilizada TV e DVD a qual foi bastante produtiva, podemos reinventar e provocar mudanças no cotidiano escolar, mas para isso depende a capacitação dos professores para que não utilizem as tecnologias de forma inadequada.








REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS


FREIRE, Paulo. Professora Sim, Tia Não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo : Ed Olho d’Água, 1995.


______, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 35. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).


FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação: fruir e pensar a TV. 3ºed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.


HISTÓRIA DA FESTA JUNINA: Disponível em: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm. Acesso em 15 de jun de 2011.



STRAUB, Sandra Luzia Wrobel. Estratégias, Desafios e Perspectivas do Uso da Informatica na Educação. Editora UNEMAT; Caceres (MT), 2006.














ANEXOS


ATIVIDADES











ACRÓSTICO DA PALAVRA PIPOCA
ESCREVA UMA PALAVRA COM CADA LETRA
P______________________
I______________________
P______________________
O______________________
C______________________
A______________________

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil

Parâmetros Curriculares Nacionais (Língua Portuguesa)

Alguém se importa?

GÊNEROS TEXTUAIS

TEXTO LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

ANÁLISE DE DADOS SOBRE LETRAMENTOS 4

KARLENE MAURINA
KATIANE BETTONI
ROSANA VICENTE DA COSTA













ANÁLISE DE DADOS SOBRE LETRAMENTOS














SINOP
2011
KARLENE MAURINA
KATIANE BETTONI
ROSANA VICENTE DA COSTA













ANÁLISE DE DADOS SOBRE LETRAMENTOS


Trabalho apresentado à disciplina Língua Portuguesa para o Início da Escolarização do Departamento de Pedagogia – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop como requisito parcial para a obtenção do título em Licenciatura em Pedagogia.

Professor:
Drª. Leandra Ines Seganfredo Santos






SINOP
2011
KARLENE MAURINA
KATIANE BETTONI
ROSANA VICENTE DA COSTA





ANÁLISE DE DADOS SOBRE LETRAMENTOS

Trabalho apresentado á disciplina de Língua Portuguesa para o Início da Escolarização do Departamento de Pedagogia – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.


_______________________________________________
Drª. Leandra Inês Sengafredo Santos
Professora da Disciplina de Língua Portuguesa
Departamento de Pedagogia
UNEMAT – Campus Universitário de Sinop

Parecer:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SINOP
________ de _________________ de 2011.

SUMÁRIO


1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 05
2.1 ANÁLISE DOS DADOS POR IDADE 05
2 .2 ANÁLISE DOS DADOS POR UTILIZAÇÃO DE LETRAMENTO 06
3 CONCLUSÃO 07
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 08




















1 INTRODUÇÃO



O presente trabalho busca analisar os dados levantados na investigação de níveis de alfabetização e letramento na atividade contemplada pela disciplina Língua Portuguesa para o Início da Escolarização, buscando enfatizar como o processo de Alfabetização e Letramento estão envolvidos em nossas diversas atividades cotidianas.
Para a realização da investigação, cada acadêmico aplicou o questionário com uma ou mais pessoas, sendo assim, num total de 29, foram entrevistadas sujeitos de diversos contextos. Sujeitos estes que possuem Ensino Fundamental Incompleto, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Graduação. O questionário tem como tema: Análise das práticas e eventos de letramento de alunos e/ou de suas famílias.
A partir da análise dos resultados da investigação verificou-se que nossas atividades estão permeadas pelo processo de alfabetização e letramento. Caracteriza-se como sujeito alfabetizado aquele que possui a capacidade de decodificar os sons, e registrá-lo em sinais gráficos. Já o sujeito letrado possui competência de uso em todas as áreas do saber, conhecimentos e habilidades em leitura enfocada relações diferenciadas com o texto escrito, por meio de processos de identificação de informações em vários tipos de textos, de interpretação do que se lê e de reflexão sobre a leitura. Nesta direção, os estudos sobre letramento (Tfouni, 1997; Soares, 1999; Rojo, 1998; Kleiman, 1995) focalizam as dimensões sócio-históricas na aquisição da língua escrita, mostrando que indivíduos não-alfabetizados, mas partícipes das sociedades letradas (da cultura, dos modos de produção e dos valores sociais) constroem concepções a respeito do sistema de escrita e identificam seus diferentes usos e funções.








2 DESENVOLVIMENTO


2.1 ANÁLISE DOS DADOS POR IDADE


Os participantes da pesquisa eram os seguintes: 10 participantes de 6 à 10 anos de idade; 5 participantes de 11 à 20 anos de idade; 2 participantes de 21 à 30 anos de idade; 5 participantes de 31 à 40 anos de idade; 1 participante de 41 à 50 anos de idade; 4 participantes de 51 à 60 anos de idade; 2 participantes de 61 à 70 anos de idade; totalizando 29 participantes da pesquisa.
Atividades que costumam fazer:
22 participantes disseram que comparam os preços antes de comprar, e destes 22, 11 são adultos, 5 adolescentes e 6 são crianças.
No que diz respeito a reclamações por escrito de produtos adquiridos somente 2 pessoas disseram que a fazem, 1 com 36 anos e 1 com 12 anos.
Materiais que possui em casa:
28 participantes disseram que possuem folhinha de calendários exceto um participante de 9 anos.
Nos livros e leitura de cordel somente 9 participantes disseram ter em casa, dentre eles 6 são adultos e 3 são crianças.
Atividades no computador:
18 participantes dizem Comprar pela internet, dentre eles 6 são adultos, 3 são adolescentes, e 9 são crianças.
2 participantes disseram montar paginas, fazer programas de computador, destes 1 é adulto e 1 adolescente.
Frequência que realiza atividades:
15 participantes disseram que assistem noticiário na TV frequentemente, destes 6 são adultos, 1 é adolescente e 8 são crianças.
25 participantes disseram não ir a museus ou exposições de arte, 3 participantes não responderão e 1 de 9 anos disse ir as vezes.


2 .2 ANÁLISE DOS DADOS POR UTILIZAÇÃO DE LETRAMENTO


De acordo com a pesquisa podemos analisar que para cada questão abordada na pesquisa encontram-se várias práticas sociais e concepções de leitura e escrita, apanhadas por um indivíduo ou grupo social. As práticas de letramento são definidas como práticas culturais, que diferentemente da atividade feita no dia a dia torna-se um modo de escrita ou de leitura, desde um simples bilhete até consulta, um número no catálogo telefônico, é assim que determinam a fabricação e explicação de textos orais e escritos, em situações exclusivas.
Ou seja, as práticas de letramento são dependentes do argumento, pois estão imersas em um sistema de idéias e não podem ser ajustadas como imparciais ou técnicas. Abordamos neste trabalho um tipo específico de letramento: cotidiano, caracterizado por requerer formas diferenciadas em cada atividade do seu contexto.


















3 CONCLUSÃO

Pensar numa educação que valorize os conhecimentos é pensar na valorização dos aspectos históricos e usar práticas e propostas que contemplem o processo de formação humana, vinculada tanto a cultura local como a global.
Nesse sentido, é imprescindível que sejam superados os obstáculos que inviabilizam a construção de uma prática escolar que se dimensione para atender não só as necessidades do educador, mas também as do educando e as dos demais agentes inseridos no meio sócio educacional.
Portanto, após a análise dos dados podemos concluir que as mesmas indicam que há várias práticas de letramento, em que nem todas as pessoas envolvidas na pesquisa têm acesso a certos tipos de atividades, como por exemplo: museu, leituras de cordel, computador e etc.



















REFERÊNCIAS

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004. Texto apresentado em Congresso realizado em maio de
2004.

TRABALHO DA DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA 3

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO
DE PEDAGOGIA




CILVELI LUIZ FERREIRA
EVA MARIA MORAES
MERCINA BARBOSA DE SOUSA











ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA










SINOP
2011
1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa deu inicio em uma aula de português em sala de aula. Onde esta nos deu a oportunidade de desenvolver um questionário com pessoas de diferentes classes sociais, ou seja, residente de diferentes bairros da cidade.
Com a pesquisa tivemos a oportunidade de conhecer quais os meios de comunicação que os entrevistados utilizam cotidianamente, e se estão em constante interação com meio de comunicação e de letramento. As questões foram apresentadas a vinte e nove pessoas de diferentes níveis de faixa etária de idade e de escolaridade. Dando ao entrevistado a oportunidade de perceberem os diversos níveis de letramento que acontece no dia a dia que muitas vezes inguinoramos a existência deles.
Segundo Freire (1989, p.40)

Desde muito pequenos aprendemos a entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes de aprendermos a ler e a escrever palavras e frases, já estamos “lendo”, bem ou mal, o mundo que nos cerca. Mas este conhecimento que ganhamos de nossa pratica não basta. Precisamos ir além dele. Precisamos conhecer melhor as coisas que já conhecemos e conhecer outras que não conhecemos [...]


Nesta perspectiva a idéia de que desde pequeno já sabemos ler, nos estimula para realiza-se trabalho com leitura de gêneros textuais em sala de aula, onde a leitura permitirá uma interação ampla de dialogo entre o leitor e o texto. Pois a falta de experiência com leitura afasta o leitor do contexto social, tornando alienado diante das informações que recebe.
Os grupos foram classificados por idade, onde suas respostas foram devidamente contextualizadas, percebendo nitidamente a freqüência que realizam tais atividades de letramento como ler uma bula de remédio, ou assistir um programa de televisão.
Nesta perspectiva os relatos obtidos nos grupos caracterizam explicitamente a idade em que se encontra, isto é, os conhecimentos que possuem sob leitura de mundo.
Os dados da pesquisa apresentam de forma clara a freqüência e a intimidade que as crianças têm com o computador, e utilizam como uma forma de lazer como desenhar e jogar. Já os adultos em sua maioria não têm tanta habilidade com o computador, mas quando tem acesso a ele é para outras finalidades como, por exemplo, enviar e receber e-mails, digitar texto, pesquisar sites etc.
2 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA

A triangulação dos dados desenvolve primeiramente no grupo de idade de seis a dez ano contendo dez pessoas no grupo com escolaridade de até 5°ano. Das cinco atividades apresentada aos componentes do grupo as resposta mais freqüentes foram ter bíblia ou livros em casa, jogar ou desenhar no computador e assistir noticiário na TV. A prática de ler diferentes gêneros textuais como correspondência e bula de remédio também foram citado por cinco dos dez entrevistados.
Na questão tecnológica o computador foi citado por sete pessoas como utilidade apenas para jogar ou desenhar. As atividades como pesquisar, digitar, elaborar trabalho não foram comentado por eles.
No grupo de onze a vinte dois anos de idade com sete pessoas com ensino nédio incompleto apresenta um elevado número de diferente pratica de letramento que costumam fazer. Diferente do grupo anterior os materiais que possuem em casa sete pessoas disseram ter folinha e calendário. Já o computador cinco deles disseram que é utilizado para fazer trabalhos escolares, pesquisas, consultas, receber e enviar e-mails
Na faixa etária de vinte três a quarenta anos composto cinco pessoas com escolaridade até o ensino fundamental respondeu a maioria das pessoas lerem correspondências, procurar ofertas, pagar conta em banco e fazer depósitos. Na questão dos materiais álbuns de fotografia, revista, bíblia ou livros foram citados por todos eles. O computador nesse grupo de cinco pessoas apenas duas delas mostraram habilidade com a tecnologia e enumeraram praticamente todos os itens que realizam cotidianamente como escrever textos, organizar agendas, elaborar planilhas, enviar e receber e-mails, pesquisar, etc.
No grupo de quarenta anos sessenta e seis anos sete pessoas fizeram parte da pesquisa, onde dois desses componentes tem nível superior completo. As atividades mais freqüentes para seis pessoas foram ler correspondência, fazer lista de comparar preços, pagar conta em banco. Na parte dos materiais todos responderam ter calendários e folinha em casa. O contato com o computador apenas quatro pessoas disseram que utilizam para enviar e receber e-mails. Percebe se que uns dos motivos que priva os entrevistados das periferias não usufruírem desses meios de diversões culturais e comunicação tecnológica, são as dificuldades financeiras e de locomoção, por não ter veículos de automotor e geralmente seu poder aquisitivos é menor e com isso acaba caindo em rotina
Os entrevistados de outra classe são diferentes porque sempre estão indo com mais freqüências ao cinema, teatros, ou seja, participam de mais eventos sociais e acaba tendo outras opções de lazer.
Na qual percebemos que a pessoas não faz uso de vários instrumentos de informação, comunicação e entre outros. Não fazem uso por vários motivos morar distante do centro como também o nível de escolarização.
O nível de escolarização tem grande influencia nos tipos de letramento do indivíduo, pois quanto mais se estuda mais se adquire interesses diversos de vários sentidos. É importante construir conhecimento novo.

É importante, então, que as pessoas responsáveis pela ação pedagógica reflitam a cerca de quais são os aspectos do objeto de conhecimento que é necessário levar em conta quando se trabalha com o sujeito que esta reconstruindo esse objeto. (FERREIRO Emília. P .77, 1992)

É necessário que o educador tenha postura de refletir nessas ações de cada sujeito em seu meio social, pois cada sujeito tem sua cultura e suas relações diferenciadas e diferentes letramentos. Pode – se dizer então que é dever do educador proporcionar novas descobertas, mas sim respeitando cada vivência.
A língua sendo oral ou escrita é necessária para essa mediação para mostrar novos caminhos e novos objetivos de vida do sujeito, começando ainda quando criança. [...] Deveria ser perguntado às crianças o que elas acham da escrita, para que ela serve na comunidade em que vivem e o que pretendem fazer conhecendo – a.(CAGLIARI, 1995, p. 21)
Portanto a presente pesquisa nos deu a oportunidade de conhecer variados conceitos, em deferente grau de escolarização, onde tivemos a privilégio de fazer a comparação da pesquisa com diferentes idade e classe, tendo um novo posicionamento critico e reflexivo nos vários momentos e níveis de letramento.







REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística: Ed, Scipione Lida. São Paulo. 1995.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: São Paulo: Cortez, 1989.

FERREIRO, Emília. Os filhos do analfabetismo: Proposta para a alfabetização escolar na América latina, (org) Porto Alegre: artes médicas. P, 77. 1990.

SLIDES APRESENTADO NA DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA PARA O INÍCIO DA ESCOLARIZAÇÃO PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS

ANÁLISE CRÍTICA/REFLEXIVA SOBRE LETRAMENTO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA







ANA LÚCIA DE ALMEIDA
EDNA DA SILVA
RENATA APARECIDA SILVA DOS SANTOS







ANÁLISE CRÍTICA/REFLEXIVA SOBRE LETRAMENTO


Prof. Drª: Leandra Inês Seganfredo Santos








SINOP-MT
2011/1
INTRODUÇÃO

Atualmente as transformações políticas, sócio-históricas e culturais têm provocado o surgimento ou alteração dos diversos conceitos e termos existentes, portanto, os conceitos de alfabetização e letramento também têm sido alterados em função dessas mudanças.
Antes o conceito de alfabetização poderia ser entendido como o ato de codificar ou decodificar signos e o conceito de letramento como o uso significativo, ou seja, que vai além da codificação e decodificação, o individuo letrado já se torna capaz de compreender o que está escrito, porém, essas definições já não são suficientes e não suprem as necessidades e expectativas a cerca desses conceitos.
Nesse sentido, Tfouni nos coloca que “[...] a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de uma sociedade”. (1995, p. 20).
No entanto, a definição mais difundida atualmente é a apresentada por Soares:

Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91).


Como forma de identificarmos como tem sido as práticas de letramento dos alunos e suas famílias foi aplicado um questionário sobre as práticas e eventos de letramento que costumam realizar. O questionário foi aplicado a 29 pessoas com idades entre 06 e 70 anos.
A análise foi feita com base nos dados que foram coletados pelos acadêmicos do 5º semestre de Pedagogia. A partir dos dados coletados observamos as variedades e a frequência com que as pessoas costumam realizar as práticas de letramento no seu dia-a-dia entre outras. A análise está dividida por faixa etária as quais são: 06 à 10 anos, 11 à 20 anos, 21 à 30 anos, 31 à 40 anos, 41 à 50 anos, 51 à 60 anos e 61 à 70 anos.
Para cada faixa etária foi feita uma breve análise das práticas de letramento e eventos mais realizados pelos entrevistados.


1. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

1.1 DE 06 À 10 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Escrever cartas para amigos e familiares – 4
Ler correspondência impressa que chega em casa – 5
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 5
Comparar preços de produtos antes de comprar – 6
Fazer compras a prazo com crediário – 6
Pagar contas em bancos ou casas lotéricas – 4
Ler bula de remédios – 5
Copiar ou anotar receitas – 5

As atividades que menos foram citadas são:
Consultar catálogos telefônicos – 2
Fazer lista de coisas que precisa fazer – 3
Usar agenda para marcar compromissos – 2
Deixar bilhetes com recados para alguém de casa – 2
Ler cartas de amigos e familiares – 2
Procurar ofertas em folhetos e jornais – 2
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 2
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 2
Copiar ou anotar letras de músicas – 2
Escrever poesias ou histórias – 1
Escrever diário – 2

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 9
Bíblia ou livros religiosos – 9
Cartilhas ou livros escolares – 8
Dicionário – 4
Enciclopédias – 5
Folhinha de calendários – 9
Catálogos e listas telefônicas – 5
Livros de receitas – 4
Livros de literatura – 6
Livros didáticos ou apostilas escolares – 5
Livros infantis – 8
Manuais de instrução – 6
Revistas – 5

Os materiais que poucos possuem em casa são:
Livros ou folhetos e literatura de cordel – 2
Folhetos de movimentos sociais, política e religião – 2
Guia de rua e serviços – 2
Jornais – 3
Livros técnicos ou especializados – 3
Outros

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costumam realizar no computador :
Consultar e pesquisar – 4
Comprar pela internet – 9
Navegar por diversos sites – 4

Atividades que menos fazem no computador:
Escrever textos, relatórios e outros – 2
Escrever trabalhos escolares – 3
Organizar agenda ou lista de tarefas – 1
Digitar dados ou informações – 3
Elaborar planilhas, montar bancos de dados – 1
Enviar e receber e-mails – 1
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos – 3
Entrar em sites de bate-papo e discussões – 2

Atividades que não realizam:
Jogar ou desenhar
Montar páginas, fazer programas de computador.
Fazer cursos à distância
Pagar contas e movimentar contas bancárias

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Às vezes – 2
Raramente – 1
Nunca – 5
Não respondeu – 2
Ir ao teatro
Às vezes – 1
Raramente – 1
Nunca – 6
Não respondeu – 2
Ir a shows de música ou dança
Raramente – 4
Nunca – 4
Não respondeu – 2
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 2
Às vezes – 4
Nunca – 3
Não respondeu – 1
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 1
Às vezes – 2
Raramente – 2
Nunca – 4
Não respondeu – 1
Assistir a vídeos e DVD em casa
Frequentemente – 6
Às vezes – 1
Raramente – 2
Não respondeu – 1
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 7
Às vezes – 1
Raramente – 1
Não respondeu – 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 6
Raramente – 2
Às vezes – 1
Não respondeu – 1
Assistir a outros programas na TV
Frequentemente – 5
Às vezes – 2
Raramente – 1
Nunca – 2
Ir a museus ou exposições de arte
Raramente – 1
Nunca – 9

Com base nos dados coletados pode-se verificar que as práticas de letramentos que as crianças de 06 à 10 anos (incluindo seus familiares) costumam realizar são atividades de leitura e escrita relacionadas ao seu dia-a-dia como por exemplo: checar datas de vencimento de produtos, porém, outras atividades como procurar ofertas em jornais e folhetos não são tão presentes nas atividades rotineiras.
Embora esse grupo possua vários materiais que façam com que realizem diversas práticas de letramento, percebe-se que muitas dessas atividades estão ligadas ao contexto escolar, já quanto ao uso do computador a atividade que mais se destacou foi a de realizar compras pela internet o que nos leva a entender que seja uma atividade realizada por adultos.
No que diz respeito às atividades culturais que costumam participar a maioria assumiu que não tem esse hábito. Com isso podemos dizer que há possibilidades de sofrerem influências socioeconômicas, pois, as atividades como teatro ou exposições acaba atraindo um público seleto (sentido social), já as atividades que envolvem assistir TV ou filmes na TV a maioria realiza devido ser uma tecnologia midiática mais acessível.


1.2 DE 11 À 20 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Consultar catálogo telefônico – 4
Usar agenda para marcar compromissos – 4
Deixar bilhetes para alguém de casa – 4
Fazer lista de compras – 5
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 4
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 5
Comparar preços de produtos antes de comprar – 5
Escrever cartas para amigos e familiares – 4
Copiar ou anotar receitas – 4

As atividades que menos foram citadas são:
Consultar guia de rua - 1
Fazer lista de coisas que precisa fazer – 2
Escrever cartas para amigos ou familiares - 2
Ler cartas de amigos e familiares – 2
Ler correspondências impressas que chegam em casa – 3
Fazer contas a prazo no crediário – 3
Pagar contas em bancos ou em casas lotéricas - 3
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 3
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 2
Reclamar por escrito produtos/ serviços que adquiriu – 1
Ler bulas de remédios - 2
Copiar ou anotar letras de músicas – 3
Escrever poesias, histórias ou música – 2
Escrever diário

Atividades que não realizam:
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 4
Bíblia ou livros religiosos – 5
Cartilhas ou livros escolares – 5
Dicionário – 4
Enciclopédias – 4
Folhinha de calendários – 5
Catálogos e listas telefônicas – 4
Livros de receitas – 4
Livros de literatura – 4
Livros didáticos ou apostilas escolares – 4
Livros infantis – 5
Livros técnicos ou especializados - 4
Manuais de instrução – 4

Os materiais que poucos possuem em casa são:
Livros ou folhetos e literatura de cordel – 1
Folhetos de movimentos sociais, política e religião – 3
Guia de rua e serviços – 3
Jornais – 3
Revistas - 3
Outros

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costumam realizar no computador :
Escrever trabalhos escolares - 4
Consultar e pesquisar – 4
Jogar ou desenhar - 4

Atividades que menos fazem no computador:
Escrever textos, relatórios e outros – 2
Organizar agenda ou lista de tarefas – 2
Digitar dados ou informações – 1
Elaborar planilhas, montar bancos de dados – 1
Montar páginas e fazer programas de computador – 1
Pagar contas e movimentar contas bancárias - 1
Enviar e receber e-mails – 3
Comprar pela internet – 3
Navegar por diversos sites – 3
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos – 3
Entrar em sites de bate-papo e discussões – 1

Atividade que não realizam:
Fazer cursos à distância

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Raramente – 4
Nunca - 1
Ir ao teatro
Frequentemente –
Nunca – 4
Não respondeu - 1
Ir a shows de música ou dança
Às vezes – 1
Raramente – 4
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 3
Às vezes – 1
Nunca – 1
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 3
Às vezes – 2
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Frequentemente – 2
Às vezes – 3
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 2
Às vezes – 2
Raramente –1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 2
Raramente – 2
Às vezes – 1
Assistir a outros programas na TV
Frequentemente – 5
Ir a museus ou exposições de arte
Nunca – 5

De acordo com os dados coletados as crianças entre 11 e 20 anos (incluindo seus familiares) as atividades que costumam fazer demonstraram a partir do questionário que o nível de letramento é maior, pois, através das atividades que mais se destacaram percebeu-se que estas implicam mais responsabilidade, por exemplo: uso de agenda.
Um fator que também nos chama a atenção é dos materiais que possuem em casa. Este grupo afirmou possuir vários itens que colaboram para as práticas de letramento tanto no âmbito escolar quanto de trabalho. As atividades que realizam no computador também são relacionadas ao contexto escolar ou de diversão.
A frequencia que realizam atividades culturais é semelhante ao grupo anterior e as atividades que envolvem TV ou rádio demonstram ser mais presentes no dia-a-dia dessas pessoas.

1.3 DE 21 À 30 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

As atividades realizadas são:
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 1
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos - 1
Copiar ou anotar receitas – 2

Atividades que não realizam:
Consultar catálogos telefônico
Consultar guia de rua
Fazer lista de coisas que precisa fazer
Usar agenda para marcar compromissos
Deixar bilhetes para alguém de casa
Escrever cartas para amigos ou familiares
Ler correspondências impressas que chegam em casa
Fazer lista de compras
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra
Comparar os preços dos produtos antes de comprar
Fazer compras a prazo no crediário
Pagar contas nos bancos ou casas lotéricas
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico
Reclamar por escrito produtos/ serviços adquiridos
Ler bula de remédios
Copiar ou anotar letras de músicas
Escrever poesias, histórias ou músicas
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA
Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 1
Bíblia ou livros religiosos – 1
Cartilhas ou livros escolares – 1
Livros ou folhetos de literatura de cordel – 1
Dicionário – 1
Folhetos de movimentos sociais, política ou religião - 1
Folhinha de calendários – 2
Catálogos e listas telefônicas – 1
Livros didáticos ou apostilas escolares – 1
Livros infantis – 1
Livros técnicos ou especializados - 1
Outros - 1

Os materiais que não possuem em casa são:
Enciclopédia
Guia de rua e serviços
Jornais
Livros de receitas
Livros de literatura
Manuais de instrução
Revistas

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costumam realizar no computador :
Escrever textos, relatórios e outros – 1
Escrever trabalhos escolares - 1
Consultar e pesquisar – 1
Fazer cursos à distância – 1
Enviar e receber e-mails – 2
Navegar por diversos sites – 1
Entrar em sites de bate-papo e discussão – 1

Atividades que não fazem no computador:
Organizar agenda ou lista de tarefas
Digitar dados ou informações
Elaborar planilhas, montar bancos de dados
Montar páginas e fazer programas de computador
Pagar contas e movimentar contas bancárias
Comprar pela internet
Jogar ou desenhar
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos
Entrar em sites de bate-papo e discussões – 1

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Raramente – 2
Ir ao teatro
Nunca – 2
Ir a shows de música ou dança
Às vezes – 1
Raramente – 1
Ouvir noticiário no rádio
Raramente – 2
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 2
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Frequentemente – 2
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 1
Às vezes – 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 1
Nunca – 1
Assistir a outros programas na TV
Nunca – 2
Ir a museus ou exposições de arte
Nunca – 2

As práticas de letramentos realizadas pelas pessoas dessa faixa etária demonstram ser reduzidas comparadas às anteriores, pois, tanto nas atividades que costumam realizar quanto a frequência que realizam as atividades apresentaram índices baixos. No entanto, já executam mais atividades no computador e como se pode observar essas atividades são voltadas a atividades escolares/faculdade.

1.4 DE 31 À 40 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Deixar bilhetes com recados para alguém de casa – 3
Ler correspondências impressas que chegam em casa – 4
Fazer lista de compras – 4
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 4
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 4
Comparar os preços dos produtos antes de comprar – 5
Fazer compras a prazo no crediário – 3
Pagar contas em bancos ou em casas lotéricas – 4
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 4
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 3
Ler bula de remédios - 4

Atividades que menos foram citadas:
Consultar catálogos telefônico - 2
Consultar guia de rua - 1
Fazer lista de coisas que precisa fazer - 1
Usar agenda para marcar compromissos - 1
Reclamar por escrito produtos/ serviços adquiridos - 1
Copiar ou anotar receitas – 1
Copiar ou anotar letras de músicas - 2
Escrever poesias, histórias ou músicas – 1

Atividades que não realizam:
Escrever cartas para amigos e familiares
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 5
Bíblia ou livros religiosos – 5
Cartilhas ou livros escolares – 4
Dicionário – 4
Enciclopédia - 3
Folhetos de movimentos sociais, política ou religião - 3
Folhinha de calendários – 5
Catálogos e listas telefônicas – 4
Jornais - 3
Livros didáticos ou apostilas escolares – 3
Livros infantis – 3
Manuais de instrução – 4
Revistas - 5

Os materiais que menos possuem em casa são:
Livros ou folhetos de literatura de cordel - 1
Guia de rua e serviços - 2
Livros de receitas - 2
Livros de literatura – 1
Livros técnicos ou especializados – 2

Material que não foi citado:
Outros

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que costumam realizar no computador :
Escrever textos, relatórios e outros – 2 - ( 3 não responderam)
Escrever trabalhos escolares – 1 - (4 não responderam)
Organizar agenda ou lista de tarefas – 1 - (4 não responderam)
Digitar dados ou informações – 2 – (3 não responderam)
Elaborar planilhas, montar bancos de dados – 2 – (3 não responderam)
Consultar e pesquisar – 2 - (3 não responderam)
Montar páginas e fazer programas de computador – 1 – (4 não responderam)
Fazer cursos à distância – 1 - (4 não responderam)
Pagar contas e movimentar contas bancárias – 2 - (3 não responderam)
Enviar e receber e-mails – 2 - (3 não responderam)
Comprar pela internet – 2 - (3 não responderam)
Jogar ou desenhar – 2 - (3 não responderam)
Navegar por diversos sites – 2 - (3 não responderam)
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos - 2 - (3 não responderam)
Entrar em sites de bate-papo e discussão – 2 - (3 não responderam)

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Às vezes - 2
Nunca – 1
Não responderam – 2
Ir ao teatro
Às vezes – 1
Nunca – 2
Não responderam – 2
Ir a shows de música ou dança
Frequentemente - 2
Nunca – 1
Não responderam – 2
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 2
Raramente – 2
Não respondeu - 1
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 2
Raramente – 2
Não respondeu - 1
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Frequentemente – 2
Nunca – 2
Não respondeu - 1
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 3
Nunca – 1
Não respondeu - 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 1
Às vezes – 2
Raramente – 1
Não respondeu – 1
Assistir a outros programas na TV
Frequentemente – 3
Às vezes – 1
Não respondeu – 1
Ir a museus ou exposições de arte
Nunca – 4
Não respondeu – 1

O que podemos observar é que nesse grupo as atividades que costumam realizar envolvem práticas de letramento que exigem mais responsabilidades das pessoas, tendo em vista, o contexto familiar, porém, o nível de letramento relacionado a essas atividades é mais amplo. Vimos, também, que essas pessoas possuem diversos materiais que auxiliam e/ou colaboram para que essas práticas de letramentos sejam desenvolvidas no cotidiano.
Já as atividades relacionadas ao computador poucas pessoas apresentaram domínio sobre elas e do mesmo modo a frequencia das atividades culturais diminuíram, porém, as atividades como assistir TV, ouvir programas de rádio, entre outras, aumentaram, demonstrando que esses meios de comunicação são o que elas tem mais contato, embora, isso não signifique que as suas atividades se restrinjam somente a essas.


1.5 DE 41 À 50 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Consultar catálogo telefônico – 1
Fazer lista de coisas que precisa fazer – 1
Usar agenda para marcar compromissos – 1
Deixar bilhetes para alguém de casa – 1
Ler correspondências impressas que chegam em casa – 1
Fazer lista de compras – 1
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 1
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 1
Comparar preços de produtos antes de comprar – 1
Fazer compras no crediário – 1
Pagar contas em bancos ou em casas lotéricas – 1
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 1
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 1
Ler bulas de remédios – 1
Copiar ou anotar receitas – 1

As atividades que não realiza:
Consultar guia de rua
Escrever cartas para amigos ou familiares
Ler cartas de amigos e familiares
Reclamar por escrito produtos/ serviços adquiridos
Copiar ou anotar letras de músicas
Escrever poesias, histórias e música
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 1
Bíblia ou livros religiosos – 1
Cartilhas ou livros escolares – 1
Livros ou folhetos e literatura de cordel – 1
Dicionário – 1
Folhetos de movimentos sociais, política e religião – 1
Folhinha de calendários – 1
Guia de rua e serviços – 1
Catálogos e listas telefônicas – 1
Jornais – 1
Livros de receitas – 1
Livros de literatura – 1
Livros didáticos ou apostilas escolares – 1
Livros infantis – 1

Os materiais que menos possui em casa é:
Enciclopédia
Livros técnicos ou especializados
Manuais de instrução
Jornais
Revistas
Outros


ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costuma realizar no computador :
Escrever textos, relatórios e outros – 1
Escrever trabalhos escolares – 1
Organizar agenda ou lista de tarefas – 1
Digitar dados ou informações – 1
Elaborar planilhas, montar bancos de dados – 1
Consultar e pesquisar – 1
Fazer cursos à distância – 1
Enviar e receber e-mails – 1
Navegar por diversos sites – 1

Atividade que não realiza:
Montar páginas e fazer programas de computador
Pagar contas e movimentar contas bancárias
Comprar pela internet
Jogar ou desenhar
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos
Entrar em sites de bate-papo e discussões

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Raramente – 1
Ir ao teatro
Nunca – 1
Ir a shows de música ou dança
Raramente – 1
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 1
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 1
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Às vezes – 1
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 1
Assistir a outros programas na TV
Às vezes – 1
Ir a museus ou exposições de arte
Nunca – 1

As atividades de letramento que essa pessoa desenvolve são diversificadas o que nos leva a acreditar que as atividades que essa pessoa precisa desenvolver no seu dia-a-dia requer um pouco mais de conhecimento sobre diferentes áreas.

1.6 DE 51 À 60 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Consultar catálogo telefônico – 1
Consultar guia de rua - 1
Fazer lista de coisas que precisa fazer – 2
Usar agenda para marcar compromissos – 1
Deixar bilhetes para alguém de casa – 2
Escrever cartas para amigos ou familiares – 1
Ler cartas de amigos e familiares – 1
Ler correspondências impressas que chegam em casa – 3
Fazer lista de compras – 3
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 2
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 3
Comparar preços de produtos antes de comprar – 3
Fazer compras no crediário – 1
Pagar contas em bancos ou em casas lotéricas – 3
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 1
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 1
Ler bulas de remédios – 1
Copiar ou anotar receitas – 2

As atividades que não realiza:
Reclamar por escrito produtos/ serviços adquiridos
Copiar ou anotar letras de músicas
Escrever poesias, histórias e música
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 3
Bíblia ou livros religiosos – 2
Cartilhas ou livros escolares – 3
Livros ou folhetos e literatura de cordel – 2
Dicionário – 3
Folhetos de movimentos sociais, política e religião – 2
Folhinha de calendários – 4
Guia de rua e serviços – 1
Catálogos e listas telefônicas – 1
Jornais – 1
Livros de receitas – 2
Livros de literatura – 2
Livros didáticos ou apostilas escolares – 2
Livros infantis – 1
Manuais de instrução – 1
Revistas – 3

Os materiais que não possuem em casa são:
Enciclopédia
Livros técnicos ou especializados
Outros

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costuma realizar no computador :
Escrever trabalhos escolares – 1
Consultar e pesquisar – 1
Pagar contas e movimentar contas bancárias – 2
Enviar e receber e-mails – 2
Jogar ou desenhar – 2
Navegar por diversos sites – 1
Entrar em sites de bate-papo e discussões – 1

Atividade que não realiza:
Escrever textos, relatórios e outros
Organizar agenda ou lista de tarefas
Digitar dados ou informações
Elaborar planilhas, montar bancos de dados
Montar páginas e fazer programas de computador
Fazer cursos à distância
Comprar pela internet
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Raramente – 1
Nunca – 3
Ir ao teatro
Nunca – 4
Ir a shows de música ou dança
Às vezes – 1
Nunca - 3
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 1
Às vezes – 2
Raramente – 1
Ouvir outros programas no rádio
Raramente – 1
Nunca – 2
Não respondeu – 1
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Frequentemente - 1
Às vezes – 3
Assistir a noticiários na TV
Frequentemente – 1
Raramente – 1
Às vezes – 1
Nunca – 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 2
Às vezes – 2
Assistir a outros programas na TV
Frequentemente – 2
Às vezes – 1
Raramente – 1
Ir a museus ou exposições de arte
Nunca – 4

As atividades que esse grupo realiza envolvem conhecimentos sobre diversas áreas. O que podemos perceber é que a maioria das atividades que costumam fazer estão relacionadas ao contexto familiar, escolar e de trabalho.
De acordo com os dados coletados esse grupo possui vários tipos de materiais que influenciam nas suas práticas de letramento cotidianas. Em relação à frequencia das atividades que costumam realizar há certo equilíbrio, pois, poucos realizam alguma atividade cultural ou que estejam relacionadas à TV ou rádio.



1.7 DE 61 À 70 ANOS (incluso as atividades que a família realiza)

ATIVIDADES QUE COSTUMAM FAZER:

Entre as atividades realizadas as que mais se destacam são:
Consultar catálogo telefônico – 2
Fazer lista de coisas que precisa fazer – 1
Usar agenda para marcar compromissos – 1
Deixar bilhetes para alguém de casa – 1
Escrever cartas para amigos ou familiares – 1
Ler cartas de amigos e familiares – 2
Ler correspondências impressas que chegam em casa – 2
Fazer lista de compras – 2
Procurar ofertas em folhetos ou jornais – 2
Verificar a data de vencimento dos produtos que compra – 1
Comparar preços de produtos antes de comprar – 2
Fazer compras no crediário – 1
Pagar contas em bancos ou em casas lotéricas – 2
Fazer depósitos ou saques em caixa eletrônico – 2
Ler manuais para instalar aparelhos domésticos – 2
Ler bulas de remédios – 2
Copiar ou anotar receitas – 2

As atividades que não realizam:
Consultar guia de rua
Reclamar por escrito produtos/ serviços adquiridos
Copiar ou anotar letras de músicas
Escrever poesias, histórias e música
Escrever diário

MATERIAIS QUE POSSUI EM CASA

Os materiais que mais tem em casa são:
Álbuns de fotografia – 1
Bíblia ou livros religiosos – 1
Cartilhas ou livros escolares – 2
Livros ou folhetos e literatura de cordel – 1
Dicionário – 2
Enciclopédia – 2
Folhetos de movimentos sociais, política e religião – 2
Folhinha de calendários – 2
Guia de rua e serviços – 1
Calendário – 2
Catálogos e listas telefônicas – 2
Jornais – 2
Livros de receitas – 2
Livros de literatura – 2
Livros didáticos ou apostilas escolares – 1
Livros infantis – 2
Manuais de instrução – 1
Revistas – 2

Os materiais que não possuem em casa são:
Livros técnicos ou especializados
Outros

ATIVIDADES NO COMPUTADOR

Atividades que mais costuma realizar no computador:
Escrever textos, relatórios e outros – 1
Escrever trabalhos escolares – 1
Digitar dados ou informações – 1
Elaborar planilhas, montar bancos de dados – 1
Consultar e pesquisar – 1
Pagar contas e movimentar contas bancárias – 1
Enviar e receber e-mails – 1
Comprar pela internet – 1
Jogar ou desenhar – 1
Navegar por diversos sites – 1

Atividades que não realizam:
Organizar agenda ou lista de tarefas
Fazer cursos à distância
Montar páginas e fazer programas de computador
Copiar músicas em Cd ou arquivos eletrônicos
Entrar em sites de bate-papo e discussão

FREQUÊNCIA QUE REALIZA ATIVIDADE

Ir ao cinema
Às vezes - 1
Não respondeu – 1
Ir ao teatro
Às vezes - 1
Não respondeu – 1
Ir a shows de música ou dança
Às vezes – 1
Não respondeu – 1
Ouvir noticiário no rádio
Frequentemente – 1
Não respondeu – 1
Ouvir outros programas no rádio
Frequentemente – 1
Não respondeu – 1
Assistir a vídeos e Dvd em casa
Frequentemente - 1
Não respondeu – 1
Assistir a noticiários na TV
Às vezes – 1
Não respondeu – 1
Assistir a filmes na TV
Frequentemente – 1
Não respondeu – 1
Assistir a outros programas na TV
Frequentemente – 1
Não respondeu – 1
Ir a museus ou exposições de arte
Não respondeu – 2

O que podemos observar é que as pessoas desse grupo estão se adequando as mudanças que vem ocorrendo na sociedade, ou seja, estão buscando a inclusão digital entre outras, pois, a partir dos dados apresentados por elas entendemos que as atividades cotidianas têm exigido esse aperfeiçoamento e assim reestruturando suas práticas de letramento.




CONCLUSÃO

A partir dos dados coletados observamos que as práticas e eventos de letramentos que os entrevistados realizam são diversos, uns com mais frequencia e outros com menos. No entanto, o resultado dessa pesquisa demonstra que todos realizam atividades de letramento independente de ser ou não alfabetizados/letrados. O que diferencia essas práticas são as atividades que realizam no dia-a-dia.
As variações que percebemos no decorrer da análise é que essas práticas se davam em diferentes contextos o que é um dos fatores que colaboraram para a diferenciação das práticas e eventos de letramento dessas pessoas.
Como também foram consideradas atividades que os familiares realizavam, Azenha (1999, p. 44) nos coloca que:

Num contexto onde a escrita e a leitura fazem parte das práticas cotidianas, a criança tem a oportunidade de observar adultos utilizando a leitura de jornais, bulas, instruções, guias para consulta e busca de informações específicas ou gerais; o uso da escrita para confecções de listas, preenchimento de cheques e documentos, pequenas comunicações e atos de leitura dirigidos a ela (ouvir histórias lidas). A participação nessas atividades ou a observação de como os adultos interagem com a escrita e a leitura gera oportunidades para que a criança reflita sobre o seu significado para os adultos.

Nesse sentido, podemos dizer que embora as práticas de letramento realizadas, de acordo com os dados coletados, sejam feitas em sua maioria por adultos, isto não significa que a criança esteja de fora das atividades, mas, ao contrário disso, ela também dá a sua contribuição para as diferentes situações como também aprende a pensar sobre as práticas que os adultos têm e como elas poderão utilizá-las.
Portanto, a convivência com diversas práticas e eventos de letramentos auxilia na construção de conhecimentos e também ajuda a tornar os indivíduos mais críticos. Nesse sentido a escola é importante aliada na realização dessas práticas. Dentro dessa perspectiva Artur Gomes e Eliana Albuquerque afirmam que:

Democratizar o acesso ao mundo letrado não significa encher a sala de aula de recortes de jornal, rótulos, embalagens, cartazes publicitários e colocar livros numa estante. Pressupõe, isto sim, que o aprendiz possa vivenciar no cotidiano escolar situações em que textos são lidos e escritos porque atendem a uma determinada finalidade. Essa pode ser a busca de puro prazer, a busca de informação para alcançar uma meta, a necessidade de registrar algo que não pode ser esquecido, etc. Mas trata-se de ler e produzir textos! Nada de usar a apresentação de textos como pretexto para memorizar letras ou sílabas soltas.


Sendo assim, a democratização das práticas de alfabetização e letramento não significa apenas o acesso a esses materiais, é necessário que essas práticas produzam sentidos dentro do contexto em que esses indivíduos estão inseridos permitindo a relação da sua vivência e das atividades cotidianas com as práticas de leitura e escrita. Ou seja, quando esses indivíduos tomam consciência das práticas que realizam, eles constroem conhecimentos, tornando-se sujeitos mais ativos e críticos no meio em que vivem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; TELMA, Ferraz Leal. A alfabetização de jovens e adultos: Em uma perspectiva de letramento. Editora: Autêntica.


AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

RIBEIRO, V. M. (org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.

TFOUNI, L.V. Letramento e alfabetização. São Paulo, Cortez,1995.