quarta-feira, 6 de julho de 2011

TRABALHO DA DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA 3

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO
DE PEDAGOGIA




CILVELI LUIZ FERREIRA
EVA MARIA MORAES
MERCINA BARBOSA DE SOUSA











ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA










SINOP
2011
1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa deu inicio em uma aula de português em sala de aula. Onde esta nos deu a oportunidade de desenvolver um questionário com pessoas de diferentes classes sociais, ou seja, residente de diferentes bairros da cidade.
Com a pesquisa tivemos a oportunidade de conhecer quais os meios de comunicação que os entrevistados utilizam cotidianamente, e se estão em constante interação com meio de comunicação e de letramento. As questões foram apresentadas a vinte e nove pessoas de diferentes níveis de faixa etária de idade e de escolaridade. Dando ao entrevistado a oportunidade de perceberem os diversos níveis de letramento que acontece no dia a dia que muitas vezes inguinoramos a existência deles.
Segundo Freire (1989, p.40)

Desde muito pequenos aprendemos a entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes de aprendermos a ler e a escrever palavras e frases, já estamos “lendo”, bem ou mal, o mundo que nos cerca. Mas este conhecimento que ganhamos de nossa pratica não basta. Precisamos ir além dele. Precisamos conhecer melhor as coisas que já conhecemos e conhecer outras que não conhecemos [...]


Nesta perspectiva a idéia de que desde pequeno já sabemos ler, nos estimula para realiza-se trabalho com leitura de gêneros textuais em sala de aula, onde a leitura permitirá uma interação ampla de dialogo entre o leitor e o texto. Pois a falta de experiência com leitura afasta o leitor do contexto social, tornando alienado diante das informações que recebe.
Os grupos foram classificados por idade, onde suas respostas foram devidamente contextualizadas, percebendo nitidamente a freqüência que realizam tais atividades de letramento como ler uma bula de remédio, ou assistir um programa de televisão.
Nesta perspectiva os relatos obtidos nos grupos caracterizam explicitamente a idade em que se encontra, isto é, os conhecimentos que possuem sob leitura de mundo.
Os dados da pesquisa apresentam de forma clara a freqüência e a intimidade que as crianças têm com o computador, e utilizam como uma forma de lazer como desenhar e jogar. Já os adultos em sua maioria não têm tanta habilidade com o computador, mas quando tem acesso a ele é para outras finalidades como, por exemplo, enviar e receber e-mails, digitar texto, pesquisar sites etc.
2 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA

A triangulação dos dados desenvolve primeiramente no grupo de idade de seis a dez ano contendo dez pessoas no grupo com escolaridade de até 5°ano. Das cinco atividades apresentada aos componentes do grupo as resposta mais freqüentes foram ter bíblia ou livros em casa, jogar ou desenhar no computador e assistir noticiário na TV. A prática de ler diferentes gêneros textuais como correspondência e bula de remédio também foram citado por cinco dos dez entrevistados.
Na questão tecnológica o computador foi citado por sete pessoas como utilidade apenas para jogar ou desenhar. As atividades como pesquisar, digitar, elaborar trabalho não foram comentado por eles.
No grupo de onze a vinte dois anos de idade com sete pessoas com ensino nédio incompleto apresenta um elevado número de diferente pratica de letramento que costumam fazer. Diferente do grupo anterior os materiais que possuem em casa sete pessoas disseram ter folinha e calendário. Já o computador cinco deles disseram que é utilizado para fazer trabalhos escolares, pesquisas, consultas, receber e enviar e-mails
Na faixa etária de vinte três a quarenta anos composto cinco pessoas com escolaridade até o ensino fundamental respondeu a maioria das pessoas lerem correspondências, procurar ofertas, pagar conta em banco e fazer depósitos. Na questão dos materiais álbuns de fotografia, revista, bíblia ou livros foram citados por todos eles. O computador nesse grupo de cinco pessoas apenas duas delas mostraram habilidade com a tecnologia e enumeraram praticamente todos os itens que realizam cotidianamente como escrever textos, organizar agendas, elaborar planilhas, enviar e receber e-mails, pesquisar, etc.
No grupo de quarenta anos sessenta e seis anos sete pessoas fizeram parte da pesquisa, onde dois desses componentes tem nível superior completo. As atividades mais freqüentes para seis pessoas foram ler correspondência, fazer lista de comparar preços, pagar conta em banco. Na parte dos materiais todos responderam ter calendários e folinha em casa. O contato com o computador apenas quatro pessoas disseram que utilizam para enviar e receber e-mails. Percebe se que uns dos motivos que priva os entrevistados das periferias não usufruírem desses meios de diversões culturais e comunicação tecnológica, são as dificuldades financeiras e de locomoção, por não ter veículos de automotor e geralmente seu poder aquisitivos é menor e com isso acaba caindo em rotina
Os entrevistados de outra classe são diferentes porque sempre estão indo com mais freqüências ao cinema, teatros, ou seja, participam de mais eventos sociais e acaba tendo outras opções de lazer.
Na qual percebemos que a pessoas não faz uso de vários instrumentos de informação, comunicação e entre outros. Não fazem uso por vários motivos morar distante do centro como também o nível de escolarização.
O nível de escolarização tem grande influencia nos tipos de letramento do indivíduo, pois quanto mais se estuda mais se adquire interesses diversos de vários sentidos. É importante construir conhecimento novo.

É importante, então, que as pessoas responsáveis pela ação pedagógica reflitam a cerca de quais são os aspectos do objeto de conhecimento que é necessário levar em conta quando se trabalha com o sujeito que esta reconstruindo esse objeto. (FERREIRO Emília. P .77, 1992)

É necessário que o educador tenha postura de refletir nessas ações de cada sujeito em seu meio social, pois cada sujeito tem sua cultura e suas relações diferenciadas e diferentes letramentos. Pode – se dizer então que é dever do educador proporcionar novas descobertas, mas sim respeitando cada vivência.
A língua sendo oral ou escrita é necessária para essa mediação para mostrar novos caminhos e novos objetivos de vida do sujeito, começando ainda quando criança. [...] Deveria ser perguntado às crianças o que elas acham da escrita, para que ela serve na comunidade em que vivem e o que pretendem fazer conhecendo – a.(CAGLIARI, 1995, p. 21)
Portanto a presente pesquisa nos deu a oportunidade de conhecer variados conceitos, em deferente grau de escolarização, onde tivemos a privilégio de fazer a comparação da pesquisa com diferentes idade e classe, tendo um novo posicionamento critico e reflexivo nos vários momentos e níveis de letramento.







REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística: Ed, Scipione Lida. São Paulo. 1995.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: São Paulo: Cortez, 1989.

FERREIRO, Emília. Os filhos do analfabetismo: Proposta para a alfabetização escolar na América latina, (org) Porto Alegre: artes médicas. P, 77. 1990.

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