segunda-feira, 4 de julho de 2011

Estado de Mato Grosso
Secretaria de Ciência e Tecnologia
Universidade do Estado de Mato Grosso
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Faculdade de Educação
Campus Universitário de Sinop
Departamento de Pedagogia

Disciplina: Organização da Educação Brasileira e Legislação II
Professora: Sandra Luzia Wrobel Straub
Semestre: V/ 2011/1
Acadêmica (as): Ivone Borges dos Santos, Maria Lucia T. B. Brito, Taíse de Souza Santos, Vera Lucia F. Brito






AGENDA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Discussão sobre a qualidade da Merenda Escolar na pré-escola




SINOP
2011
INTRODUÇÃO


Consideramos que uma alimentação saudável é fundamental, tanto para o bom desenvolvimento físico, como funcional do organismo, e também para o desenvolvimento cognitivo. A manifestação ou a prática de uma alimentação saudável é, dentre outros fatores, de grande importância para desenvolvimento da criança, especialmente no ambiente escolar.
Nosso objetivo, além de fazer alguns apontamentos com relação a merenda escolar especialmente no que se refere a qualidade, é também indicar algumas propostas para melhorar ainda mais a qualidade nutricional dos alunos.
Após algumas experiências durante os estágios observamos alguns déficits com relação à merenda escolar, e podemos com isso fazer alguns questionamentos a respeito do fornecimento, preparação e qualidade da merenda que a escola oferece para as crianças para conseqüentemente apontar e pensar em algumas soluções que poderia resolver os problemas.



















JUSTIFICATIVA



Ao longo do processo de formação no curso de Pedagogia tivemos algumas experiências com relação à merenda escolar, e podemos com isso fazer alguns questionamentos a respeito do fornecimento, preparação e qualidade da merenda que a escola oferece para as crianças. Entendemos que a merenda escolar atende parte das necessidades nutricionais diárias dos alunos durante o período que permanece na escola, contribuindo para o crescimento, desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar. É importante zelar pela qualidade dos produtos desde a compra até a distribuição nas escolas, prestando sempre atenção às boas práticas sanitárias e de higiene para que os alunos possam obter uma boa alimentação.
Por isso escolhemos este tema de suma importância para nós, acreditando que algumas crianças devido às questões econômicas sofrem com a falta de alimento em casa, sua principal refeição é feita na escola. Neste sentido reforça-se que é preciso garantir a qualidade deste alimento.

















OBJETIVOS


Buscar solução para que a qualidade da merenda escolar atenda as necessidades dos alunos.
Avaliar os cardápios oferecidos pela escola relacionando os valores nutricionais dos alimentos.
Obter informações sobre o que é servido na merenda escolar.
Conhecer as opiniões dos professores referentes à alimentação e como o aluno está sendo trabalhando em relação à educação alimentar na escola.
Verificar se a quantidade de alimento que a escola recebe atende a demanda.



















DISCUSSÃO TEÓRICA


Os hábitos saudáveis de alimentação devem ser incentivados e praticados desde a mais tenra idade. É nessa fase da vida que as crianças, para dar conta do desenvolvimento, cognitivo, motor e físico, necessitam de substâncias, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais conditos nos alimentos. O consumo destes nutrientes adequados, farão com que as crianças tenham melhor desempenho escolar e uma maior facilidade de assimilação dos conhecimentos. Segundo o Junior Vasconcellos (1982), a alimentação no progresso dos povos traz um enfoque na humanidade, mostrando que a qualidade da alimentação faz a qualidade de vida do indivíduo envolvendo sua formação educacional.
Conforme os documentos legais que o regulamentaram a merenda escolar (como os decretos Federais nºs 31.106/55 e 72.034/73), o programa da merenda escolar tinha como um dos seus objetivos melhorar as condições nutricionais das crianças e diminuir os índices de evasão, e repetência.
Influenciar positivamente no rendimento escolar, pois, a proposta de uma boa alimentação na escola agindo sobre a "fome do dia", aumenta a capacidade de concentração nas atividades escolares. Assim, a merenda permite não sentir fome durante o período de quatro horas em que a criança permanece na escola. Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar. Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento escolar, prejudicando o aprendizado dos alunos.
Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil tais como a renda e as condições familiares dos educandos. Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta alimentar. E vale lembrar que não se trata de “entupir" a molecada de comida, outra pesquisa, realizada este ano 2011, na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.
O controle do índice glicêmico e da carga glicêmica do café da manhã oferecido a crianças escolares influencia diretamente no rendimento delas.
Muito se tem afirmado que a desnutrição é um dos mais graves problemas sociais do Brasil é também um dos grandes responsáveis pelo baixo rendimento escolar.
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), programa do governo federal, implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.
O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado, ou seja, das três esferas governamentais: União, Estados e Municípios com a educação é efetivado mediante a garantia de "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII).
A partir de 2010, o valor repassado pela União a Estados e Municípios foi reajustado para R$ 0,30 por dia, para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber R$ 0,60. Por fim, as escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão R$ 0,90 por dia. Ao todo, o PNAE beneficia cerca de 47 milhões de estudantes da educação básica.
Com esta abordagem acreditamos que não basta apenas ensinar os conteúdos, como se este em si mesmo fosse tudo. É preciso dar condição para que o aluno absorva bem o que esta sendo, proposto, e, sem dúvida nenhuma o alimento adequado proporcionar maior desenvolvimento no rendimento escolar.







META (S) DE TRABALHO



Garantir o fornecimento de frutas e verduras todos os dias da semana porque é de suma importância os alunos consumirem esses alimentos todos os dias.
Assegurar no caso das crianças das creches, principalmente do berçário (0-1) recebam leite adequado a faixa etária da criança. Constatamos casos onde servem leites ninhos para crianças menores de um ano, sabe-se que este leite é para crianças maiores de um ano.
Fazer algumas adaptações e mudanças nos cardápios elaborados para as creches e escolas, assegurando, por exemplo, que não chegue chá mate para as crianças.
Elaborar cursos específicos de culinárias para a equipe da cozinha, pois existem muitas pessoas despreparadas a exercer o papel da cozinheira.



















REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA



VASCONCELOS, J.R. Influência da alimentação no progresso dos povos. 2.ed. Porto Alegre: Associação macrobiótica de Porto Alegre. 1982.

COLLARES, Cecília, MOYSÉS, Maria A. Educação, saúde e formação da cidadania na escola. Educação e Sociedade: São Paulo, n.32, p.73-87, abr. 1989.

MINHA VIDA, saúde, alimentação e bem estar. A alimentação da criança influi diretamente no rendimento escolar: Falta de nutrientes prejudica o aprendizado infantil e preocupa os médicos. 2008. Disponível em:
http://www.minhavida.com.br/conteudo/3101-a-alimentacao-da-criança-influi-diretamente-no-rendimento-escolar.htm. Acesso: 28 Jun. 2011

COSTA, Eric. Dieta na infância pode influenciar desenvolvimento escolar, aponta estudo. 2008. Disponível em:
http://www.tudoagora.com.br/noticia/5520/Dieta-na-infancia-pode-influenciar-desenvolvimento-escolar-aponta-estudo.html Acesso: 28 Jun. 2011

www.fnde.gov.br/.../programas-alimentacao-escolar

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